Marquês de Sade costumava dizer que nada nem ninguém é mais importante do que nós mesmos. E que não devemos negar-nos nenhum prazer, nenhuma experiência, nenhuma satisfação, desculpando-nos com a moral, a religião ou os costumes.
Com isso em mente, pense rápido: vale tudo entre quatro paredes? Existe o "normal" e o "anormal" quando o assunto é sexo? Quem determina o que é "certo" ou "errado" quando o assunto é o nosso próprio prazer?
No Império Romano, tudo era permitido quando o assunto era sexo. Não existiam proibições e a busca pelo prazer era o que guiava as pessoas. Quando Constantino aliou-se à Igreja Católica, no ano 312, as coisas começaram a mudar. Passou-se a se preocupar mais com a virtude, com a busca de uma vida moralmente satisfatória, que fizesse da pessoa uma forte candidata a um lugar no céu. Dessa forma, passou-se a pregar a virgindade, a busca do prazer espiritual em detrimento do carnal. Passou-se a considerar certas práticas aceitáveis, enquanto outras eram moralmente condenáveis. Santo Agostinho chegou a escrever que o único sexo permitido era aquele feito com o homem em uma posição superior, com a mulher deitada e ele por cima e, mesmo assim, apenas depois do casamento e para fins de procriação.
Mas como em toda convenção existem pessoas que não concordam com o que é imposto. Algumas simplesmente não se adaptam àquilo que a sociedade prega como "certo" e, partem então, em busca daquilo que as farão felizes, tornando-se assim, muitas vezes por ignorância e hipocrisia dos outros, vítimas de preconceitos. É certo abrir mão da sua essência, daquilo que lhe dá prazer por imposições de terceiros? Algumas pessoas acham que sim, outras saem do padrão, em busca daquilo que crêem que as fará plenamente realizadas.
E vc? O que acha disso?
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