quarta-feira, 14 de maio de 2008

Apenas você!



Hoje me bastaria...

Ver você chegar

Sentir teu perfume...
O brilho fulgurado em seus olhos!
Hoje me bastaria

Escutar tua voz

Ver o teu sorriso

Sentir tua presença...
O toque da ponta dos seus dedos.
Hoje me bastaria
Ficar junto a ti
mesmo em meio ao silêncio.
Sentir você ao meu lado
Num abraço
Ou em conversas descompromissadas!
Hoje me bastariaApenas estar contigo!Para dar um basta nessa saudade que me castiga
Nesses sentimentos confusos.
Nesse angústia rouca que sufoca meu peito!
Hoje,me bastaria.
Você
.
Não menos que isso...

Apenas Você!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Delírio II



Senti a pele dele, macia, delicada e perfumada...
Havia adormecido de calcinha e uma camiseta, que de tão leve, agora já não escondia um dos meus seios.
Ele o admirou assim por alguns minutos, e com a ponta dos dedos, foi percorrendo todo o meu corpo... abraços, beijos, carícias no corpo...
Ele me tocava com suas mãos quentes e sedentas de um desejo quase desesperador, porém terno...
Ele encosta sua boca no meu ouvido, e me pede pra dizer que sou toda sua, neste momento as palavras falham...
O extase é maior que tudo... Troco seu pedido por gemidos, sussurros e frases descompassadas...
Uma mistura de sono, sonho, realidade, desejo, tesão, pele, saliva, carne, paixão, um encontro de corpos lascivos nas primeiras horas da manhã.
Edredom sob o chão frio...
Corpos suados, molhados de prazer... Quentes!
Todo aquele desejo...
Meu gosto ainda em sua boca e minha respiração ainda ofegante, deitei em seu peito.
Eu sorrio novamente.
Dessa vez um sorriso no canto dos lábios, cheio de malícia...

Já nao há espaço para palavras, nossos corpos falam por si só...
Recosto-me em seu peito e admiro o sol adentrando a janela...
E com olhar preso dentro um do outro sabemos que nos encontramos...

Nada mais é preciso!

domingo, 11 de maio de 2008

Delírio




Delírio

“Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!”

(Olavo Bilac)


Belo poema para um sábado em que o tempo parece ter parado enquanto divago em meus devaneios noturnos e insones...
Solidão acompanhada!!!