terça-feira, 27 de novembro de 2007

Ah! Quem te teve assim, e te tem, e te quer,
nesta loucura imensa..
Entregando-se todo à carícia molhada da chuva
sem pudor...
Quero o teu misticismo acariciante, a tua sombra que
tem gestos envolventes...
Sinto-me bem na penumbra roxa do nosso aconchego
no mundo escondido do nosso leito...
Quando os teus olhos são como dois vitrais iluminados e
cheios de lendas
e o meu Desejo é a chama tremula que acendo sempre
em devoção
aos meus pecados...
Luxúria!!!
Às vezes nem parece amor, parece doença,
e sinto que possui de ti nestes instantes
a tua alma e o teu ser...
A volúpia que tu me incitas... Meios-tons das tuas súplicas e
das tuas palavras murmuradas
à penumbra envolvente dos teus êxtases...
Desnudo teus sentidos e já não pode silenciá-los...
Nem queres!!
Abafa-os entre palavras desconexas e te entregas a mim...
Teu corpo, teus sentidos... Tua vida!
E eu me ajoelho diante do teu corpo
Porque ele é o meu altar...
Acendo a chama vermelha do Desejo nos castiçais
quentes,
De carne...
De desejo...
De profano...
E recebo do cálice entreaberto dos teus lábios...
[O ápice do prazer terreno!

2 comentários:

Anônimo disse...

"Desnudo teus sentidos e já não pode silenciá-los..."
Adorei essa frase, tão complexa como o sentimento que ela expressa.
Bjs enormes!

Anônimo disse...

Cada palavra que escreve, de tão profunda desperta desejos insanos em quem lê. Seus textos são tão suaves e envolventes que provocam calores ardentes. Te amo e te desejo mesmo sem te conhecer.